quarta-feira, 27 de março de 2013

Novo alerta vermelho na saúde global




Matéria publicada hoje no G1 chama a atenção para a possibilidade de mais uma pandemia. Devemos ficar atentos.


27/03/2013 20h26 - Atualizado em 27/03/2013 20h27

Mortos por novo vírus chegam a 11, diz órgão de saúde da ONU
Homem foi levado dos Emirados Árabes para a Alemanha, mas morreu.
Já são 17 casos do coronavírus, a maioria ligados ao Oriente Médio.
Um homem de 73 anos dos Emirados Árabes Unidos tornou-se a 11ª pessoa a morrer de um vírus que ataca o sistema respiratório e só foi identificado há seis meses, disse a Organização Mundial da Saúde.
A última vítima fatal do chamado "novo coronavirus" (nCoV) foi transportada via aérea para um hospital em Munique, na Alemanha, na semana passada e morreu na terça-feira, disse a agência da Organização das Nações Unidas.

Dezessete casos foram anunciados desde que a OMS divulgou um alerta em setembro do ano passado, a maioria deles com ligações com o Oriente Médio. Outro homem que tinha um histórico de viajar para a Arábia Saudita e o Paquistão também morreu em um hospital britânico, acrescentou.


Cientistas dizem que o novo vírus é da mesma família viral que provoca o resfriado comum e que também provocou o surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) que varreu o mundo a partir da Ásia no fim de 2003, matando 775 pessoas.

Os sintomas do nCoV, que os médicos dizem que se espalha rapidamente pelo corpo dentro de 48 horas da infecção, incluem dificuldades respiratórias graves, febre, tosse e pneumonia. Também pode atacar os rins, segundo especialistas da área da saúde.

Em comunicado divulgado na noite de terça-feira, a OMS disse que estava encorajando os governos a atentarem a todas as infecções respiratórias graves e, principalmente, a qualquer padrão incomum que poderiam obter. A OMS deve ser avisada sobre qualquer caso de nCoV, acrescentou.

Por enquanto, a agência da ONU disse que não estava aconselhando nenhum país a estabelecer uma seleção especial para o nCoV em pontos de entrada e não recomendava nenhuma das restrições de viagem ou comércio introduzidas durante a epidemia da Sars.

O primeiro caso divulgado da infecção pelo vírus anteriormente pouco conhecido foi de um homem do Catar que também tinha viajado para a Arábia Saudita. Antes, em 2012, um saudita de 60 anos pode ter morrido vítima do vírus.


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