domingo, 21 de setembro de 2014

Memorização

Dica aos estudantes. Não é só isso, mas ajuda bastante.

Um jeito simples de ajudar seu cérebro a reter informações. Escrever à mão é mais eficiente para retenção de informações. Confira dicas do recordista brasileiro de memorização para fixar o conteúdo de aulas ou palestras.

mulher em exposição sobre cérebro humano

São Paulo – Mesmo que você digite mais rápido do que escreve, é melhor deixar o tablet ou o notebook de lado e pegar a caneta ao fazer anotações em aula, reuniões ou palestras.
E quem faz esta sugestão são dois cientistas, Pam Mueller, de Princeton, e Daniel Oppenheimer da Universidade da Califórnia, autores de um estudo publicado pelo jornal Psychological Science.

Eles descobriram que escrever à mão é bem mais eficiente para a memorização do que digitar. De acordo com o estudo, quem escreveu, ao invés de digitar, foi melhor no teste de retenção de informação na memória do que os colegas que fizeram o inverso.

Renato Alves, recordista brasileiro de memorização e autor do livro “Faça Seu Cérebro Trabalhar por Você” (Editora Gente) “assina embaixo” desta recomendação.“Quando escrevemos ativamos a memória sensorial e motora que registra os momentos feitos pelas mãos”, explica. 

Ele vai além: pede para caprichar na letra. “Quando você tem esse cuidado, precisa entrar num estado de concentração, ou seja, o ato de escrever por si só já ajuda a manter a mente mais focada. E como sabemos foco potencializa ainda mais a memorização”, diz.

Em seu livro “Não Pergunte Se Ele Estudou” (Humano Editora), Alves explica também que assistir uma aula prestando atenção e em seguida pegar uma folha de papel e fazer anotações traz ainda mais resultados.

“Ao processar e selecionar o que vai para o papel você acaba estimulando o córtex e produzindo sinapses. Escrever pode nos deixar mais inteligentes”, diz o especialista.

Para ele, são três atitudes quem estimulam a capacidade de memorização durante uma aula, palestra ou reunião:

1- Sente-se na primeira fila. “Para evitar dispersão”, diz.

2- Participe ativamente. “Acompanhar mentalmente a explicação, perguntar e participar ajuda a manter o foco”, diz.

3- Após a aula e com dúvidas solucionadas, faça um breve relatório, à mão, do que foi explicado. “Isso vai promover a fixação do assunto na memória”, diz.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Ginecomastia: homens com seios

Homens com mamas bem desenvolvida, geralmente possuem desequilíbrio hormonal. Existem hormônios androgênicos (masculino) e estrogênicos (feminino) e tanto homens como mulheres produzem ambos hormônios. É claro que os androgênicos são mais acentuados nos homens, são eles que estimulam a produção de espermatozoides e desenvolve e mantém características masculinas. Apesar dos homens também produzirem hormônios femininos, os níveis são extremamente baixos (10x menos que os masculinos). Em altas taxas, os estrogênicos podem causar não só o aumento das mamas, como também devem estar diminuição do interesse sexual e do crescimento de pelos faciais e ainda o surgimento de gorduras modeladoras que dão as curvas ao corpo da mulher.

O tratamento para ginecomastia é geralmente é cirúrgico onde é feita uma mamoplastia redutora, tirando os excesso de pele e tecido mamário. Em homens com gordura excessiva na mama (ginecomastia falsa), uma lipoaspiração resolve o problema. Nenhum destes procedimentos é recomendado em adolescentes, pois mais da metade dos meninos desenvolvem um pouco de mamas durante a puberdade (com 13-14 anos), mas normalmente elas regridem assim que os hormônios se estabeleçam, o que pode durar no máximo 1 ano.

É bom saber: o surgimento repentino de mamas avolumadas nos homens pode indicar um câncer de mama (sim, homens também tem câncer de mama!). Além disso, é preciso ficar de olho em medicamentos capazes de resultar no aumento da mama, como os quimioterápicos, por exemplo. A ingestão de anabolizantes também causa ginecomastia.

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Fonte: MedicinaNet

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Daltonismo

O Daltonismo, também conhecido como discromatopsia ou cegueira de cores, não chega ser uma doença, mas sim uma perturbação da percepção visual em que a pessoa tem a incapacidade de diferenciar cores, principalmente verde, vermelho e azul e também todas as cores derivadas deles.

É uma anomalia genética recessiva do cromossomo X, por causa disso ocorre com maior frequência entre os homens, que possuem apenas um cromossomo X, Já que as mulheres possuem dois. O Daltonismo é causado pela ausência ou pouca quantidade de alguns tipos de cones (células capazes de reconhecer as cores) ou por uma perda de função parcial ou total destes. Não tem cura ou tratamento, mas o uso de lentes específicas podem amenizar o problema.
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Como os tipos de daltônicos veem cubos mágicos. Foto: montagemdiariodebiologia

Tipos:

Protanopia

É quando há diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. No lugar dele, o daltônico pode enxergar tons de marrom, verde ou cinza. Varia de acordo com a quantidade de pigmentos que o objeto possui. O verde tende a parecer semelhante ao vermelho. É como se a visão do vermelho e suas misturas fossem enxergadas como sépia.

Deuteranopia

Um daltônico com deuteranopia não vê a cor verde! Mas o resultado final é semelhante ao da protanopia, ou seja, os tons vistos são puxados para o marrom. Assim, quando ele observa uma árvore, enxerga tudo em apenas uma cor, com uma pequena diferença de tonalidade entre tronco e folhas.

Tritanopia

A espécie mais rara de daltonismo interfere na visão das cores azul e amarelo. Não se perde a visão total do azul, mas as tonalidades enxergadas são diferentes. O amarelo vira um rosa-claro. Daltônicos deste tipo não conseguem ver a cor laranja.
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Teste de Ishihara

Consiste na exibição de uma série de cartões coloridos, cada um contendo vários círculos feitos de cores ligeiramente diferentes das cores daqueles situados nas proximidades. Seguindo o mesmo padrão, alguns círculos estão agrupados no meio do cartão de forma a exibir um número que somente será visível pelas pessoas que possuirem visão normal.

Fonte: Diário de Biologia

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

NASA pode enviar plantas vivas para Marte em 2020



Dentro de uma década poderá haver vida em marte. Não por alienígenas ou até mesmo humanos, mas plantas. Isso porque a NASA tem planos para enviar uma nova sonda para o planeta vermelho, e, com ela, deverão enviar vida vegetal para estudos.

Com o projeto, os pesquisadores da Ames Research Center propuseram o MPX (Experimento com plantas em Marte), que tenta entender os efeitos da gravidade reduzida e dos altos níveis de radiação.

Para isso, os cientistas não vão plantar os vegetais por lá. O que será feito é adaptar um CubeSat (pequeno satélite em forma de cubo) e transformá-lo em uma estufa, preenchida com ar terrestre e sementes de Arabidopsis, uma planta da família da mostarda.

A caixa ficaria sobre a sonda, que também seria responsável por dar a água necessária para a sobrevivência da planta.

O teste é importantíssimo para definir se um dia será possível colonizar Marte. “Para ter uma base durável e sustentável em Marte, é necessário primeiro estabelecer se as plantas conseguem crescer por lá”, diz Heather Smith, principal pesquisadora do MPX. Segundo ela, em caso de sucesso, seria possível criar uma base sustentável.

No entanto, a proposta ainda não passa disso, já que há um número limitado de instrumentos que podem ser enviados para Marte junto com a próxima sonda. Por enquanto, há 58 propostas na fila de aprovação e, considerando que apenas 10 delas foram lançadas com a Curiosity, que já está no planeta, é bastante provável que muitas destas sejam rejeitadas.

A previsão é que a próxima sonda seja enviada para o planeta vermelho em 2020, com previsão de chegada para 2021.

Fonte: Olhar Digital