quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dia dos Professores

E ser professor ainda vale à pena. São homenagens simples como essa, proclamada no prazer do segredo, na intenção da satisfação e da alegria, é que faz a coisa acontecer. Agradeço a todos os companheiros de trabalho e de batalha por reforçar o valor da profissão.

Colégio Santa Ana (Colônia Santana).







sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Herbário Virtual



Um ótimo recurso para quem precisa consultar ou apenas se interessa pela nossa flora. O mais importante: totalmente gratuito. Segue a matéria abaixo.

Imenso herbário virtual leva flora brasileira para a internet
Acervo on-line é composto de 420 mil fotografias de plantas nacionais.
Pesquisadores de todo o mundo podem editar banco de dados.

A exuberante flora brasileira está ao alcance de todo o mundo a partir de domingo (29) graças a um herbário virtual com centenas de milhares de imagens em alta resolução. O acervo está aberto à edição para pesquisadores, no mais puro estilo "wiki".

O herbário, disponível gratuitamente na internet, é composto por 420 mil fotografias de plantas prensadas e desidratadas, muitas delas colhidas por naturalistas europeus nos séculos XVIII e XIX. Acesse http://www.reflora.jbrj.gov.br/jabot/PrincipalUC/PrincipalUC.do;jsessionid=0807CB8EC2CC475BAC0E0B3E24023451

Imenso herbário virtual leva flora brasileira para a internet (Foto: Reprodução/Reflora)

A coordenadora do projeto, Rafaela Campostrini Forzza, explicou à EFE que a pesquisa no herbário virtual pode contribuir para conhecer melhor a flora brasileira, fomentar sua conservação e solucionar dúvidas sobre a distribuição geográfica de cada espécie vegetal, pontos que ainda se sabe pouco por causa da falta de dados.

"Acreditamos que, ao ampliar a quantidade de dados disponíveis, vamos poder responder [à incógnita] de que espécies estão extintas e também quais estão perto da extinção, o que pode nos ajudar a tirá-las desta lista. É o que esperamos", afirma Forzza.

A "grande inovação" do herbário virtual, segundo Rafaela, está em permitir aos pesquisadores de todo o mundo acessar o banco de dados e editar on-line qualquer dado que julgarem estar errado ou incompleto, sem supervisão de moderadores, no mesmo formato das páginas colaborativas, como a Wikipédia.

A rede de colaboradores está aberta de forma gratuita a instituições de todo o mundo e já conta com 500 taxonomistas inscritos, que a partir de agora podem investigar a flora e alterar a informação de qualquer espécie.

"Algumas amostras são antigas e a identificação pode ter mudado com o tempo. Esperamos que os pesquisadores consigam identificar se há problemas", comenta.

O herbário é composto por amostras de plantas brasileiras colhidas entre os séculos XVIII e XIX que se encontram nos Jardins Botânicos Reais em Kew (Reino Unido), no Museu Nacional de História Natural de Paris, além do vasto acervo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, criado em 1890.

As mais antigas já permitiram comprovar de primeira mão a vegetação que existia em áreas agora urbanizadas, como é o caso de Copacabana, bairro carioca fundado há 121 anos.

Rafaela explica que as amostras conservadas nos herbários europeus permitiram comprovar que em Copacabana havia uma vegetação junto ao solo chamada "restinga", aparentemente similar a de outras praias virgens hoje.

Mas só a análise futura das amostras poderá comprovar se essa vegetação era exatamente igual à de outras praias atuais, ou se tiveram alterações ou se alguma dessas plantas se extinguiu.

Os usuários comuns não poderão editar a base de dados do herbário, mas terão acesso à ferramenta completa de busca, que permite navegar por toda a flora do Brasil, incluindo a amazônica, e pelas diferentes épocas nas quais foram colhidas as amostras.

O site também possui ferramentas para auxiliar os pesquisadores, como a que permite medir a dimensão das pétalas, caule e frutos, e também uma paleta de cores para ajustar a tela e ver perfeitamente as imagens de alta resolução, que chegam até a 600 dpi.

A expectativa dos criadores do herbário virtual é expandir seu acervo até perto de 1 milhão de amostras em 2015, já que a base de dados incorpora cerca de 1 mil lâminas por dia.

O herbário foi lançado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que demorou uma década em iniciar o projeto porque há dez anos o alto custo de armazenamento o tornava inviável, explica Rafaela.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Animais mortos e calcificados por lago.



Curioso e, ao mesmo tempo, macabro o que ocorre nesse lago. A explicação é interessante e vale à pena. Confira abaixo na matéria.



Lago assassino transforma animais em estátuas

A natureza pode ser feia e assustadora, como prova o Lago Natrão, no norte da Tanzânia. Essa porção de ‘água assassina’ alcança temperaturas de 60 ºC, e seu pH vai entre 9 e 10.5. O nome vem do natrão, composto a base de carbonato de sódio e bicarbonato de sódio, proveniente das cinzas vulcânicas de um vale na região. As informações são da New Scientist.

Esse ‘poço mortal’ abriga um tipo de tilápia ultra-resistente (Alcolapia alcalica), mas é fatal para outros animais. Aves que se acidentam em suas margens, iludidas pela superfície refletora do lago, têm um destino cruel: acabam mortas e calcificadas, como estátuas. Flamingos que tentam usar suas ilhas de sal como ninho correm o mesmo risco, como mostra a foto no topo.

O fotógrafo Nick Brandt, explorador da África e diretor do clipe de Earth Song, de Michael Jackson, visitou o Lago Natrão em 2010 e fotografou o resultado macabro do contato da água com os corpos mortos dessas aves. As imagens estão disponíveis no site do fotógrafo, que está lançando um novo livro de fotos, Across the Ravaged Land. (Fonte: Info Online)

Flamingo


animais pedra nick brandt (2)

animais pedra nick brandt (3)

Calcified Bat II

Calcified Fish Eagle