sábado, 17 de agosto de 2013

"O último dia dos dinossauros"


Documentário produzido pela Discovery Channel em 2010, mostra como o asteróide que caiu em Yucatán há 65 milhões de anos atrás causou a extinção em massa que dizimou os Dinossauros. Uma viagem interessante e muito bem feita, esclarecedora e emocionante sobre um momento histórico do nosso planeta. Copie o link e cole na janela do navegador: http://www.youtube.com/watch?v=e0SuBWQu7G8

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Projeto de transporte terrestre que viaja a 1220 km/h é revelado nos EUA



Enquanto isso, aqui no Brasil estamos mendigando por um sistema de transporte minimamente utilizável e que funcione. A proposta que segue abaixo é muitíssimo interessante, de baixo custo, resolvendo o problema de transportes entre cidades a meno sde 1500 km de distância.

Imagem conceitual do projeto Hyperloop, revelado na segunda-feira (12) (Foto: AP Photo/Tesla Motors)

O empresário sul-africano Elon Musk, fundador do PayPal, da companhia espacial SpaceX e da empresa de veículos elétricos Tesla Motors, revelou na segunda-feira (12) um projeto de meio de transporte terrestre que viajaria a 1220 km/h – a barreira do som está em 1234 km/h. Chamado Hyperloop, o sistema ainda é um modelo teórico.

O Hyperloop consiste em uma série de vagões que circulam encapsulados dentro de um tubo. Segundo Musk, essas tubulações ficariam elevadas e instaladas sobre pilares, como uma espécie de montanha-russa, e seu interior estaria sob uma pressão muito baixa, o que permitiria que as cápsulas se movimentassem suspensas no ar.

“A viagem seria muito suave”, garante Musk, esclarecendo que a energia que alimentaria os sistemas proviria de placas solares instaladas ao longo do percurso.

Musk anunciou sua proposta em um texto no blog da Tesla Motors e incluiu um relatório pormenorizado de 57 páginas onde detalhou a tecnologia necessária para o funcionamento do Hyperloop, bem como os custos estimados para sua fabricação.

Segundo o documento, bastariam US$ 6 bilhões para construir duas linhas de tubos, uma de ida e outra de volta, entre Los Angeles e San Francisco, nos Estados Unidos. A distância de 550 km entre as duas cidades levaria 30 minutos para ser percorrida pelas 40 cápsulas do Hyperloop, cada uma com capacidade para 28 passageiros.

O número contrasta com os US$ 70 bilhões estimados para estender uma linha de trem de alta velocidade entre as principais cidades do estado da Califórnia, projeto que deve sair do papel em 2029.

O custo por passagem no Hyperloop seria de US$ 20, um preço muito abaixo de qualquer serviço de transporte público de longa distância nos Estados Unidos.

“O Hyperloop é a solução para o caso específico de duas cidades entre as quais há muito tráfego e que se encontram a menos de 1500 km uma da outra”, explica Musk, que considera que para maiores distâncias a viagem supersônica em avião seria “mais rápida e barata”.

Segundo as especificações do empreendedor, o Hyperloop é um projeto viável com a tecnologia existente, mas não está entre seus planos fabricar um protótipo em curto prazo dado seu compromisso atual com a Tesla Motors e a SpaceX.

O Hyperloop foi apresentado como “um conceito de transporte de código aberto” que está à disposição de quem quiser trabalhar em seu desenvolvimento. (Fonte: G1)

Descobertas na Antártica novas espécies de vermes necrófagos



Enquanto a madeira submersa na Antártica permanece intacta, na falta de microorganismos capazes de degradá-la em suas águas geladas, ossadas de baleia encontradas no sul são rapidamente devoradas, revelou um estudo, que identificou duas novas espécies de vermes necrófagos no Polo sul.

A Antártica é completamente desprovida de árvores há pelo menos 30 milhões de anos, o que significa que, à exceção dos destroços de navios encalhados recentemente, nenhum elemento de madeira foi introduzido no ecossistema marinho. Ao contrário, esta região do mundo tem uma das maiores concentrações sazonais de cetáceos do mundo, particularmente de espécies diversas de baleias que vão ali para se alimentar.

Diferentes estudos demonstraram que, na maior parte dos oceanos, os restos de madeira e as ossadas de baleia sofrem o ataque de uma variedade de microorganismos marinhos que se alimentam deles, moluscos xilófagos que atacam os cascos dos navios e vermes necrófagos da família Osedax, que fazem buracos nos ossos dos vertebrados.


Uma equipe de biólogos europeus e americanos quis descobrir o que as águas da Antártica tinham de diferente. Então, eles submergiram durante mais de um ano, em três lugares distintos, pranchas de pinho e de carvalho e ossos de baleia, e depois os recuperaram para analisá-los.

As amostras de madeira, que ficaram a mais de 500 metros de profundidade, foram recuperadas quase intactas, sem qualquer sinal de maceração ou degradação causada pelo molusco xilófago.

Ao contrário, os ossos de baleia ficaram “seriamente infestados” de vermes comedores de ossos, identificados como pertencentes a uma nova espécie, denominada ‘Osedax antarcicus’. “Cada osso de baleia estava coberto por uma grossa ‘pele’ rosada, composta de Osedax. De um lado, uma densidade de 202 espécimes por 100 cm2 foi observada”, ressaltou o estudo, publicado na revista britânica Proceedings of the Royal Society B.

Uma vértebra de baleia submersa em um terceiro local, mais próximo da costa antártica e situada a apenas vinte metros de profundidade, não demonstrava inicialmente tais sinais. “Mas depois de vários dias passados em um aquário, um pequeno tubo de muco foi observado no fundo de um buraco no osso e se confirmou ser um espécime extremamente pequeno de Osedax”, uma outra espécie de verme até agora desconhecida (‘Osedax deceptionensis‘).

Antes disso, os cientistas só conheciam cinco espécies de Osedax, sendo que a primeira foi identificada muito recentemente, em 1996. E todas viviam em águas muito mais quentes e a grande profundidade.


Estas descobertas confirmam que “as larvas de Osedax conseguiram colonizar os ossos no espaço de menos de um ano, enquanto as larvas de Xilófagos, não”, escreveram Adrian Glover, do Museu Nacional de História Natural de Londres, e sua equipe.

“É possível que nossos experimentos não tenham sido deixados por um período longo o suficiente ou que o tamanho dos lotes de madeira ou a presença de ossos de baleia tenham inibido o desenvolvimento das larvas” de xilófagos, revelaram os cientistas. Mas experiências similares realizadas em outras latitudes demonstram que espécies de xilófagos “infestaram a madeira em período de três meses e que em alguns casos, bastou um ano para destruí-la completamente”, ressaltaram.

Ao contrário, a colonização rápida e maciça dos vermes necrófagos é particularmente impressionante. Uma vez que baleias e outros cetáceos abundam nas águas da Antártica, os cientistas suspeitam que a população de Osedax ali seja muito mais importante e diversificada que o considerado até agora. (Fonte: Terra)

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Voluntários de viagem sem volta para colonizar Marte se reúnem nos EUA

Os primeiros voluntários para realizar uma viagem sem volta a Marte se reuniram no sábado em Washington para assistir a uma apresentação da missão privada que visa a colonizar o planeta daqui a alguns anos.

Quarenta pessoas vindas de várias partes dos EUA e do Canadá participaram, na Universidade George Washington, a apresentação do cientista holandês Bas Lansdorp, presidente e cofundador da empresa Mars-One.


Essa iniciativa privada sem fins lucrativos foi lançada em abril passado e pretende enviar uma equipe de desbravadores a Marte em 2022.

"Estabelecer uma colônia permanente em Marte implica ir sem voltar. Isso parece impressionante, mas não se pode esquecer que na história de nosso planeta, as pessoas que partiram em viagens de exploração deixaram para trás suas famílias", explicou Lansdorp.

A Mars-One disse que os quatro primeiros voluntários chegarão a Marte depois de uma viagem de sete meses, em 2023. A colônia deve ser abastecida a cada dois anos.

A primeira missão terá um custo de 6 bilhões de dólares, que a empresa ainda não conseguiu arrecadar. Doações estão sendo feitas para o projeto, mas Lansdorp não indicou o montante atual.

"A primeira missão terá como objetivo trabalhar no sistema de suporte de vida", afirmou ainda o responsável, admitindo que o meio ambiente em Marte é muito hostil, carece de oxigênio e tem temperatura média de -63ºC.

Cerca de 78 mil voluntários se candidataram para a aventura, que dará origem a novos processos de seleção. (Fonte: Folha de São Paulo).

‘Bosque’ futurista tem superárvores que funcionam como jardim vertical


União de um grandioso projeto arquitetônico futurista com elementos da natureza, o Supertree Grove é um bosque artificial com “superárvores” que funcionam como jardins verticais.

Localizado na área de Marina Bay, em Cingapura, o bosque tem 12 “árvores” com altura entre 25 e 50 metros – o equivalente a um edifício de 16 andares.

Cada uma delas é formada por um núcleo vertical de concreto, rodeado por uma estrutura de aço com substrato próprio para plantações.


Essa “casca viva” é formada por plantas e flores originais de países tão distantes da Ásia quanto Equador, Panamá e Brasil.

No total, são 163 mil plantas de mais de 200 espécies e variedades, incluindo bromélias, orquídeas, samambaias e trepadeiras tropicais.

As copas das árvores, em forma de guarda-chuva invertido, têm sensores que captam energia solar, que é usada para a iluminação noturna e colorida do “bosque”. Duas vezes por noite, essas árvores gigantes viram o cenário de um show de luzes e músicas sincronizadas.

Além de passear e admirar o panorama, os turistas que visitam o local podem ainda caminhar em uma passarela suspensa de 128 metros de comprimento que liga duas das superárvores.

Complexo – O Supertree Grove fica dentro do Gardens by the Bay, um complexo que inclui ainda uma grande estufa cheia de flores, uma floresta tropical, restaurantes e bares.


O complexo foi construído a partir de um projeto britânico que venceu uma competição internacional de design lançada em 2006, que recebeu inscrições de 24 países. (Fonte: Globo Natureza)

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Nasa tenta descobrir se viagem espacial como em ‘Star Trek’ é possível


05 / 08 / 2013

Além do portão de segurança do campus do Johnson Space Center, em um prédio de vidro e concreto com dois andares e corredores sinuosos, existe um laboratório flutuante.

Harold G. White, um físico e engenheiro de propulsão da NASA, acenou para uma mesa cheia de equipamentos em uma tarde dessas: um laser, uma câmera, vários espelhos pequenos, uma argola feita de capacitores de cerâmica e alguns outros objetos.

Ele e outros engenheiros da NASA vêm projetando e reprojetando esses instrumentos, com o objetivo de usá-los para dobrar levemente a trajetória de um fóton, mudando a distância que ele percorre em certa área e observando a mudança com um dispositivo chamado interferômetro. Seu equipamento de medição é tão sensível que captou inúmeras vibrações da terra, incluindo pessoas caminhando nas proximidades. Eles se mudaram recentemente para esse laboratório, que flutua sobre um sistema de pilares pneumáticos subterrâneos, para evitar perturbações sísmicas.

A equipe está tentando determinar se uma viagem acima da velocidade da luz – a dobra espacial – algum dia será possível.

Dobra espacial. Como em “Star Trek”.

“O espaço vem se expandindo desde o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos”, afirmou White, de 43 anos, que comanda o projeto de pesquisa. “E sabemos que, examinando alguns dos modelos de cosmologia, existiram períodos do universo onde houve inflação explosiva, onde dois pontos recuavam um do outro a velocidades muito rápidas”.

“A natureza consegue viajar na velocidade da luz”, disse ele. “Assim, a pergunta é: nós conseguiremos?”

Einstein notoriamente afirmou, segundo White, “não ultrapassarás a velocidade da luz”, basicamente definindo um limite de velocidade intergaláctico. No entanto, em 1994, um físico mexicano, Miguel Alcubierre, teorizou que velocidades acima da luz eram possíveis de uma forma que não contradizia Einstein – embora Alcubierre não tenha sugerido que alguém poderia construir um motor para tal façanha.

Sua teoria envolvia aproveitar a expansão e contração do espaço em si. Segundo a hipótese de Alcubierre, uma nave mesmo assim não poderia exceder a velocidade da luz em uma região local do espaço. Porém, um sistema teórico de propulsão desenhado por ele manipulava o espaço-tempo ao gerar uma chamada “bolha de dobra”, que expandiria o espaço de um lado de uma espaçonave e o comprimiria do outro.

“Dessa forma, a espaçonave seria empurrada para longe da Terra e puxada na direção de uma estrela distante pelo próprio espaço-tempo”, escreveu Alcubierre. White comparou essa ideia a subir em uma esteira móvel num aeroporto.

Entretanto, o artigo de Alcubierre era puramente teórico, e sugeria obstáculos intransponíveis. Entre outras coisas, ele dependia de grandes quantidades de um tipo pouco compreendido de “matéria exótica” que viola as leis básicas da física.

White acredita que avanços conquistados por ele e por outros tornaram a dobra espacial menos impossível. Entre outras coisas, ele redesenhou a aeronave teórica de viagem na velocidade da luz – e em particular uma argola ao redor dela que é essencial para seu sistema de propulsão – de uma forma que, segundo ele, pode reduzir bastante a necessidade de energia.

Mesmo assim, ele é rápido em apresentar suas próprias ressalvas, dizendo que sua pesquisa da dobra é similar a um projeto de estudo universitário que está tentando provar que uma bolha de dobra microscópica pode ser detectada em laboratório. “Não estamos amarrando isso a uma espaçonave”, afirmou ele sobre a tecnologia da dobra.

White era um engenheiro com experiência na indústria aeroespacial quando foi à NASA em 2000, iniciando sua carreira na agência operando braços de ônibus espaciais. Ele obteve seu doutorado em física pela Rice University em 2008, e hoje trabalha com uma gama de projetos buscando levar a NASA além dos foguetes que sempre caracterizaram a viagem espacial.

Para a NASA, os experimentos de White com a dobra não representam quase nada em seu orçamento, com cerca de US$50 mil em equipamentos em uma agência que gasta

quase US$18 bilhões anualmente. A agência está muito mais focada em projetos mais viáveis – construir a próxima geração de aeronaves Orion, trabalhar na Estação Espacial Internacional e preparar-se para uma futura missão de capturar um asteroide.

Mesmo assim, a NASA disponibilizou recursos internos para o projeto e liberou outros engenheiros para ajudar White. Além disso, restaurou o sistema pneumático do laboratório utilizado por White, para permitir sua flutuação. O laboratório costumava ser usado para testar equipamentos para missões Apollo, e possui painéis de controle por baixo dele que parecem pertencer a um abrigo esquecido pelo tempo.

Steve Stich, diretor adjunto de engenharia no Johnson Space Center, declarou: “Precisamos sempre manter um olho no futuro”. E ergueu seu iPhone.

“Há quarenta anos, isto era o Capitão Kirk, do Star Trek, falando através de um comunicador sempre que necessário”, comparou ele. “Hoje, porém, este dispositivo existe porque criaram a tecnologia de bateria que permite sua existência, trabalharam na tecnologia de software, desenvolveram a tecnologia computacional, a tela sensível ao toque.”

Teoricamente, uma dobra espacial poderia reduzir o tempo de viagem entre estrelas de dezenas de milhares de anos a semanas ou meses. Contudo, provavelmente não estaremos fazendo reservas nesses voos tão cedo.

“Minha opinião é que a ideia, por enquanto, é maluca”, argumentou Edwin F. Taylor, ex-editor da publicação “The American Journal of Physics ” e pesquisador do MIT. “Fale comigo dentro de cem anos”.

Todavia, segundo Richard Obousy, um físico que preside o Icarus Interstellar, grupo sem fins lucrativos composto por voluntários colaborando em projetos de espaçonaves, “isso não é um conto de fadas”.

“Costumamos superestimar o que podemos fazer em curtos períodos de tempo, mas acho que subestimamos massivamente o que conseguimos fazer em períodos mais longos”, afirmou ele sobre o trabalho de White, que é seu amigo e colaborador no grupo Icarus.

White comparou seus experimentos aos primeiros estágios do Projeto Manhattan, que foi focado em criar uma reação nuclear muito pequena – meramente como prova de que isso poderia ser feito.

“Eles tentaram ir adiante e demonstrar um reator nuclear, e gerar meio watt”, explicou ele. “Isso não é algo que se vá comercializar. Ninguém irá comprar isso. Tratava-se apenas de confirmar que eles entendiam a Física e a Ciência”.

Segundo Neil deGrasse Tyson, conhecido astrofísico do American Museum of Natural History, seria preciso um salto além de nossa tecnologia atual para tornar a viagem interestelar mais plausível.

“A viagem rotineira às estrelas é impossível sem novas descobertas quanto ao material do espaço e tempo, ou a capacidade de manipulá-los para nossas necessidades”, argumentou ele, acrescentando: “Em minha leitura, a ideia de uma dobra espacial funcional continua muito distante, mas a verdadeira boa notícia é que as pessoas estão pensando no assunto – lembrando a todos que o desejo de explorar continua forte em nossa espécie”.

Ainda assim, um dos mais em dúvida é o próprio Alcubierre. Ele listou diversas preocupações, começando com a grande quantidade de matéria exótica que seria necessária.

“Da maneira como está sendo vista hoje, a dobra espacial é impossível”, disse ele. E colocou uma questão ainda mais fundamental: como ela seria ligada?

“Em velocidades superiores à da luz, a frente da bolha de dobra não pode ser alcançada por nenhum sinal de dentro da nave”, garantiu ele. “Isso não significa apenas que não podemos desligá-la; é ainda pior. Significa que não conseguiríamos nem mesmo ligá-la”.

White, que nunca conversou com Alcubierre, declarou: “Aprecio os pensamentos dele. Não sei se concordo com todas as suas observações, com base em alguns trabalhos que realizei”.

“Eu e ele certamente poderíamos discutir por bastante tempo”, concluiu. (Fonte: Portal Ambiente Brasil)

quinta-feira, 1 de agosto de 2013