Festas, bebida e euforia… O beijo acaba acontecendo com pessoas que você nunca viu. Algumas pessoas beijam várias bocas desconhecidas em uma única noite. Este comportamento que parece divertido pode desencadear a “doença do beijo” conhecida como mononucleose infecciosa.
A mononucleose infecciosa é transmitida pelo contato com o vírus Epstein-Barr, transmitido pela saliva e troca de secreções, principalmente através do beijo. Este contato salivar resulta não somente em uma infecção crônica, mas também no surgimento de tumores, principalmente, a partir da morte de células do sistema imunológico com o linfócito-T.
Agora prepare-se para saber: Hoje, quase 90% dos adultos são soropositivos, ou seja, já tiveram contato com o vírus e possuem anticorpos específicos para ele. Isso quer dizer que em quase todos os adultos, um dos episódios de gripe da sua vida foi, certamente, antes uma mononucleose infecciosa.
A infecção acontece, como já dito, pela saliva alheia, e os sintomas só aparecem entre 4 e 8 semanas após o contato com o vírus. A infecção começa na mucosa das células da faringe, depois atinge o tecido linfático, onde continua a multiplicar-se. O sistema imunológico detecta a infecção e secreta citocinas defensivas que causam febre alta (39-40 °C), mal estar, fadiga, dores de garganta, (faringite) e por vezes hepatite moderada, aumento dos gânglios linfáticos do pescoço. Nosso organismo cuida para que a infecção seja controlada em alguns dias, no entanto, o vírus permanece por toda vida do indivíduo escondido de forma latente, só aguardando o momento de poder invadir outro organismo através de um beijo inocente.
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