A calvície dos homens, na maioria dos casos, é causada por uma alteração genética herdada de uma substância de ocorrência natural chamada DHT. A calvície é considerada parcialmente hereditária sendo passada pelo lado paterno para mulheres. Vamos entender isso melhor:
Os gêneros masculino e feminino são determinados por um par de cromossomos sexuais, chamados de cromossomo X e cromossomo Y que ocorrem aos pares em todos nós. As mulheres têm dois cromossomos X (XX) e os homens tem um cromossomo X e outro Y (XY). Pesquisas apontam que o principal gene relacionado à calvície está localizado no cromossomo X. Assim, se você é homem e sua mãe possui o gene da calvície, existe uma chance de 50% de que você tenha recebido o cromossomo “calvo” de sua mãe.
Assim, para que um homem fique careca, basta que sua mãe ceda o cromossomo contendo o gene da calvície herdado de seu avô, que era careca. A calvície feminina já é mais rara, pois para acontecer com as mulheres é preciso que seus dois cromossomos X contenham o gene, neste caso, é certo que os filhos destas mulheres sejam carecas.
Por causa disso, muita gente costuma dizer que basta observar se o avô materno é calvo para saber se os seus netos (homens) também serão. Isso pode dar certo, pois se o seu avô é careca, ele passou este gene para sua mãe e as chances de você ser careca são de 50%. Mas cada gravidez é um caso, nem todos os irmãos podem receber o gene da calvície. Entretanto, de maneira geral, não é correto dizer que “puxei a careca do meu pai” e sim “puxei a careca do meu avô materno”. Isso tudo pode ser explicado no vídeo abaixo.
Mas é bom saber que a calvície não pode ser explicada somente a partir deste gene vindo da mãe. Existem indicações que outros genes estão envolvidos no processo, independente do sexo dos pais que os transmitiram. Além disso, situações de estresse também desencadeiam perda de cabelo.
A calvície dos homens, na maioria dos casos, é causada por uma alteração genética herdada de uma substância de ocorrência natural chamada DHT.
Fonte: Diário de Biologia
Fonte: Diário de Biologia
Nenhum comentário:
Postar um comentário