A delegação brasileira conquistou uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze na Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (Oiab 2014), realizada entre 7 e 13 de setembro no México. Foi o melhor resultado do Brasil na história da competição.
A estudante Leticia Pereira de Souza, do Ceará, ficou com a medalha de ouro. Gabriel Guedes, de São Paulo, e Ana Luiza Smith, da Bahia, conquistaram a de prata; e Mario Anderson, também do Ceará, ficou com a de bronze.
Antes de viajar, a equipe participou de um treinamento intensivo com professores das Universidades do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Federal Fluminense (UFF) e da Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Eles tiveram aulas teóricas e práticas de Bioquímica, Biotecnologia, Microscopia, Ecologia, Genética, Histologia vegetal e Dissecção de vertebrados e invertebrados.
Durante a programação da Oiab, os jovens participaram de duas provas teóricas e uma prática, seguindo o modelo da olimpíada internacional.
Além da preparação promovida pelas universidades, a delegação contou com o apoio do Conselho Federal de Biologia, do Conselho Regional de Biologia (CRBIO-02), do Instituto Butantan, do Instituto de Tecnologia ORT, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da empresa Catalita Soluções.
A próxima Oiab será realizada em 2015 em El Salvador. Para participar, o aluno deve antes competir na Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB). Podem se inscrever jovens de no máximo 19 anos, que estejam cursando o ensino médio ou que já concluíram, mas ainda não se matricularam em uma instituição de ensino superior.
Fonte: Agência FAPESP
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