sábado, 25 de outubro de 2014

Fumar maconha pode lhe dar doenças mentais como a esquizofrenia, afirma estudo com 20 anos de duração

Um estudo de 20 anos sobre os efeitos do uso da maconha a longo prazo demoliu o argumento de que a droga é segura.

Cannabis é altamente viciante, causa problemas de saúde mental e abre a porta para drogas pesadas, segundo o estudo.

O papel do professor Wayne Hall, um conselheiro de drogas para a Organização Mundial de Saúde, constrói um caso convincente contra aqueles que negam que a maconha provoca devastação no cérebro.

O cientista recusa veementemente as opiniões daqueles que dizem que a maconha é inofensiva: "Se a maconha não é viciante, então nem é a heroína ou álcool são", disse ele.


Aqueles que tentam parar de fumar maconha, muitas vezes, sofrem de ansiedade, insônia, distúrbios do apetite e depressão, segundo o estudo. Mesmo após o tratamento, menos da metade conseguiu ficar longe da droga durante seis meses.

O professor ainda salientou que, de acordo com os dados, seria impossível ter uma overdose fatal usando maconha, tornando-a menos perigosa do que outras drogas. Além disso, usar a Cannabis sativa durante a gravidez pode reduzir o peso do bebê e, ao longo prazo, aumentar os riscos de câncer, bronquite e ataque cardíaco.

Mas sua principal conclusão é que o uso regular, especialmente entre adolescentes, leva a problemas de saúde mental, de longo prazo e dependência.

"O ponto importante que eu estou tentando mostrar é que as pessoas podem entrar em dificuldades com o uso de Cannabis, particularmente se elas usam diariamente por longo período", disse ele. "Não há dúvida de que os usuários pesados ​​experimentam uma síndrome de abstinência semelhante aos usuários de álcool ou heroína”.

Mark Winstanley, comentou: “A maconha é erroneamente vista como uma droga segura, mas este novo estudo mostra que há uma ligação clara com a psicose e esquizofrenia, especialmente em adolescentes”. Além disso, segundo ele, fumar maconha é uma roleta russa, onde pode surgir sintomas de problemas mentais a qualquer momento.

No Reino Unido, Nick Clegg, líder de um dos partidos que é favorável a descriminalização da maconha, afirmou em uma conferência que as pessoas não devem ser presas se forem apanhadas com uma pequena quantidade da droga.

O estudo, publicado na revista Addiction, mostrou que existem uma ascensão na procura de tratamentos médicos para a chamada “síndrome de dependência de Cannabis”. O estudo também mostrou que não houve diminuição ou controle do uso da droga em países onde ela foi legalizada.

Fonte: Jornal Ciência

A primeira expedição do mundo a adentrar a Porta do Inferno no Turcomenistão



No ano passado, o explorador canadense George Kourounis tornou-se a primeira pessoa a sondar suas profundezas ardentes.

Em novembro de 2013, George Kourounis, em parceria com a National Geographic e a empresa de viagens Kensington Tours, tornou-se a primeira pessoa a chegar ao fundo da cratera, por todos os seus 70 metros de largura e 30 metros de profundidade, no deserto ao norte do Turcomenistão.

Apelidada de Porta do Inferno, a Cratera de Darvaza foi ‘criada’ há quatro décadas, quando uma sonda de perfuração Soviética desmoronou.


Os detalhes não são claros quanto ao que realmente aconteceu, mas acredita-se que os cientistas soviéticos incendiaram a plataforma para queimar os gases nocivos que foram liberados após o colapso, mas subestimaram a quantidade de gás natural que existia abaixo da superfície.



De acordo com a National Geographic, o Turcomenistão (ou Turquemenistão) tem a sexta maior reserva de gás natural do mundo, e este fator provavelmente levou à criação deste grande buraco de fogo no chão.

Além de ir a um lugar que ninguém nunca foi antes, a missão da Kourounis era coletar amostras de solo a partir do chão da cratera para determinar se a vida realmente pode sobreviver naquelas condições. Se sim, a pesquisa poderia ter grandes implicações na perspectiva de encontrar vida em condições extremamente duras, em outros planetas.

Para entrar na cratera, várias medidas foram tomadas. Além de 18 meses de preparação, há também um traje refletor de calor, equipamento de respiração autossuficiente, e uma cadeira de Kevlar antiderretimento, toda equipada. Ele chegou ao ponto de contratar um coordenador de dublês de Hollywood para treinar a andar próximo às chamas sem entrar em pânico e saber como contornar a situação com calma.



Korounis relatou para Nunez a sensação de entrar pela primeira vez na cratera que é um dos fenômenos naturais mais estranhos do mundo. “Quando você olha pela primeira vez a cratera, é como se ela tivesse saído de um filme de ficção científica. Você tem este vasto deserto com quase nada lá, e de repente surge esta cratera em chamas escancarada”, disse.

“O calor que ela emite é ardente, o brilho das faíscas que giram em torno do ar no local é simplesmente fantástico de se assistir, e quando você está a favor do vento, você recebe esta onda de calor que é tão intensa que você não pode sequer olhar diretamente para o vento. Você tem que proteger o seu rosto com a mão, ao ficar em pé na borda da cratera. Nessa hora eu pensei: ‘Ok, talvez eu tenha mordido além do que eu podia mastigar’", finalizou Korounis.



O pesquisador estava atrás de formas microbianas de vida, que pudessem sobreviver em um ambiente tão quente e riquíssimo em metano. Ele ainda ressaltou que mesmo que não tivesse encontrado nada, a expedição já seria enriquecedora.

Os cientistas conseguiram encontrar bactérias que vivem na parte inferior da cratera com adaptação incrível ao calor. Outro fator importante é que estas mesmas bactérias não foram encontradas ao redor da cratera ou nas proximidades, nem mesmo a uma certa distância.

Não existem pesquisas completas sobre a cratera e ninguém sabe informar, com exatidão, quantos anos mais ou décadas, ela continuará a queimar.

Fonte: Jornal Ciência

Impressionante: estátuas reais das vítimas do vulcão Vesúvio

Possivelmente no ano 79 dC um catástrofe natural devastou Pompeia e Herculano, duas cidades da Roma Antiga, localizadas hoje próximo a Nápoles, na Itália. Tremores de terra seguidos de uma grande erupção do vulcão Vesúvio provocaram uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. Os abalos eram comuns daquela região e 17 anos antes da tragédia um terremoto grandioso destruiu quase totalmente a cidade. Felizmente, com esses abalos, muitas pessoas deixaram a região. Mas em 79 muitas pessoas ainda viviam em Pompeia e Herculano e estavam tentando reerguer a cidade.

Depois da devastação de 79 aquela região ficou completamente esquecida e somente no Sec. XVI parte da cidade foi descoberta, mas apenas em meados o Sec. XIX foram feitas escavações intencionais com profissionais preparados. No começo da exploração, descobriu-se que espaços vagos ocasionais nas camadas de cinzas apresentavam restos humanos. Os escavadores perceberam que aqueles eram espaços deixados por corpos decompostos, injetaram gesso nestes espaços e puderam recriar o formato das vítimas do Vesúvio. O resultado foi uma série de formas extremamente fiéis dos habitantes de Pompeia e Herculano incapazes de escapar, preservados em seu último instante de vida, alguns com uma expressão de terror claramente visível. A maioria destas pessoas morreu de asfixia devido à inalação das cinzas vulcânicas e do gás clorídrico. Muitos foram mortos pelo calor que se acredita ter alcançado 300° C.

Hoje a região é patrimônio mundial pela UNESCO. É uma das atrações turísticas mais populares da Itália, atingindo a marca de 2 milhões de visitantes por ano.

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Fonte: Wikipedia e História Viva